Antioxidante e pele

Conforme os anos passam, nossa pele vai se modificando. Vários fatores contribuem para a piora da pele, deixando ela mais seca, com menos elasticidade, menos firmeza, mais rugas, etc. Uma das coisas de mais piora esse quadro de envelhecimento é o estresse oxidativo. Por outro lado, apostar em uma dieta antioxidante pode ajudar.  Em alguns casos, suplementos também podem ser interessantes. Nesse estudo publicado em 2020, os autores fizeram um suplemento antioxidante a avaliaram vários parâmetros relacionados com a pele. O suplemento tinha vitamina C, E, D, A, selênio, licopeno, luteína, extrato de Camellia sinensis (chá verde), extrato de Polipodium leucotomus e extrato de Vitis vinifera (uva). Esse suplemento foi administrado por 12 semanas em pessoas com 40-65 anos de idade. Após o período, foi observado que o suplementou aumentou a capacidade antioxidante da pele e melhorou a hidratação, o brilho e a elasticidade da pele. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

 

Zinco e diabetes

A diabetes é uma doença que vem crescendo no mundo todo. E diversos nutrientes parece influenciar no desenvolvimento da diabetes. Um deles é o zinco. Porém, ainda existem dados controversos. Essa meta-análise publicada em 2019 avaliou o zinco na alimentação, zinco suplementar e o zinco sérico/plasmático em pacientes com diabetes. Após análises, foi demonstrado que um aumento na ingestão do zinco na dieta está associado a um menor risco de debates. Já a suplementação com zinco não parece ter o mesmo efeito benéfico. Por outro lado, a concentração elevada de zinco sérico/plasmático foi associada a um risco aumentado de diabetes em 64%, sugerindo distúrbios na homeostase do zinco. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Ovo e ingestão nutricional

Mês passado eu coloquei um artigo falando sobre os vários nutrientes que o ovo possui, você se lembra? Mas será que a ingestão de ovos realmente aumenta a ingestão de nutrientes quando comparado com quem não ingere ovo? Foi isso que esse artigo publicado agora em 2019 investigou. Ele avaliou mais de 20.000 crianças e adolescentes e correlacionou a ingestão ou não de ovos com a ingestão de vários nutrientes. Após análises, foi evidenciado que os indivíduos que consumiam ovos ingeriam mais proteína, gordura monoinsaturada, gordura poli-insaturada, ácido alfa-linolênico, DHA, colina, luteína/zeaxantina, vitamina D, potássio, fósforo e selênio. Além disso, eles ingeriam menos açúcar. Porém, eles tinham um aumento de sódio e gordura saturada. Ou seja, com alguns ajustes alimentares, o consumo de ovos pode sim trazer benefícios para os indivíduos. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

 

Audição e nutrição

A perda de audição é um problema de saúde pública e tem aumentado consideravelmente na população. Mas você sabia que vários nutrientes são importantes para evitar a perda de audição? Essa revisão de 2019 aborda os principais micronutriente e cuidados com macronutrientes quando se pensa em manter a audição adequada. Dos micronutrientes, os autores colocam a importância principalmente das vitaminas A B, C, D, E e dos minerais: zinco, magnésio, selênio, ferro e iodo. Em relação aos macronutrientes, os autores colocam que uma maior ingestão de carboidratos, gorduras e colesterol, ou uma menor ingestão de proteínas pode piorar o estado auditivo. Por outro lado, um maior consumo de ácidos graxos poli-insaturados tende a melhorar a audição. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

 

Minerais e atletas

Minerais são micronutrientes essenciais, sendo necessária a ingestão através da alimentação. Os minerais exercem diversas funções no organismo e, quando estão deficientes, podem prejudicar a performance de atletas. Nessa revisão de 2019, os autores analisaram 128 estudos correlacionando minerais com marcadores de performance atlética. Após análises, os autores colocam que o ferro e o magnésio são os dois minerais com maior evidência científica de envolvimento na performance atlética. Porém, isso não significa que os outros minerais não são importantes. As necessidades nutricionais podem sofrer influência de diversos fatores e, por isso, as recomendações nutricionais devem ser ajustadas para cada pessoa em específico. Por isso, procure seu Nutricionista para orientá-lo melhor.

 

Ovos

O consumo de ovos na alimentação já gerou e gera ainda bastante polêmica. É o vilão? É o mocinho? Mas você sabe todos os nutrientes que o ovo tem? Entender os aspectos nutricionais dos ovos pode te ajudar a definir o quanto adicionar esse alimento na sua dieta. Essa revisão de 2019 aborda os principais aspectos nutricionais dos ovos.

Em relação aos macronutrientes, a clara do ovo tem aproximadamente 87,8% de água, 10,9% de proteína, 0,9% de carboidrato e 0,2% de gordura. Já a gema do ovo tem aproximadamente 55% de água, 15,5% de proteína, 1,1% de carboidrato e 26,7% de gordura. Se considerarmos 100 g de ovo, ele contem uma média de 12,5 g de proteína (100 g de gema tem em torno de 15,9 g e 100 g de clara tem em torno de 10,9 g de proteína). A quantidade de lipídeo total varia de 8,7 a 11,2 g por 100 g de ovo, sendo que a quantidade de ácidos graxos monoinsaturados é maior do que a de ácidos graxos saturados.

Além de macronutrientes, o ovo é cheio de micronutrientes, em especial na gema do ovo. A gema do ovo contém praticamente todas as vitaminas, exceto vitamina C. Vale a pena destacar a quantidade de colina, que é de cerca de 680 mg em 100 g de gema. Já a clara do ovo contém um pouco de vitaminas do complexo B, em especial B2, B3 e B5. A vitamina B3 é a única vitamina que tem mais na clara do que na gema do ovo. Em relação aos minerais e elementos traços, os ovos possuem cálcio, cobre, iodo, ferro, magnésio, manganês, fósforo, potássio, selênio, sódio e zinco. Desses, a maioria está presente na gema. A clara por sua vez, tem um pouco mais de magnésio, potássio e sódio.

Os ovos também possuem proteínas com ação antimicrobiana e imunomodulatórias. Ou seja, o ovo tem vários nutrientes importantes para a saúde. Mas lembre-se, o profissional mais habilitado para saber o quanto você deve ingerir de ovo é o nutricionista. Procure o seu.

Minerais e alopecia

A alopecia areata é um tipo de alopecia não cicatricial e, embora seja considerada uma doença autoimune, o estresse oxidativo desempenha um papel bem importante na fisiopatologia desse tipo de queda de cabelo. Nesse estudo publicado em 2019, os autores avaliaram os níveis séricos de vários minerais e metais pesados (zinco, manganês, ferro, cadmio, magnésio, chumbo, cobalto e cobre) em 30 pacientes com alopecia areata e compararam com 31 pacientes saudáveis. Após análises, foi visto que os pacientes com alopecia areata tinham níveis diminuídos de zinco e manganês (que possuem atividade antioxidantes) e níveis aumentados de cadmio, ferro, magnésio, chumbo, cobalto e cobre. Porém, vale destacar que o estudo foi pequeno e que mais estudos são necessários. Por isso, lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Nutrientes e fadiga crônica

A síndrome da fadiga crônica é conhecida como uma doença multissistêmica e complexa, que induz à fadiga e à incapacidade a longo prazo em atividades educacionais, ocupacionais, sociais ou pessoais. Numerosos fatores, incluindo questões ambientais e imunológicas estão envolvidas nessa fadiga crônica. Nesse artigo de 2019, os autores colocam os principais nutrientes que quando estão em deficiência podem exacerbar a fadiga crônica, que são: vitamina C, vitaminas do complexo B, sódio, magnésio, zinco, carnitina, triptofano, ácidos graxos essenciais e coenzima Q10. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista! Individualidade é muito importante! Um bom profissional saberá a melhor conduta para o seu caso.

Vitamina D e enxaqueca

O verão chegou e as pessoas tendem a pegar mais sol. Embora o excesso de sol possa trazer prejuízos à saúde, em quantidade adequadas ele é importante para a síntese de vitamina D. Essa vitamina tem várias funções importantes do corpo e, sua deficiência, pode estar correlacionada com vários problemas. Nesse recente estudo foi avaliado os níveis de vitamina D em pacientes com enxaqueca. Após análises, foi observado que pacientes com enxaqueca tinham níveis menores de vitamina D do que pacientes controle. Porém, ainda faltam estudos avaliando se suplementar vitamina D e/ou aumentar a exposição solar podem trazer benefícios do tratamento da enxaqueca.

 

Magnésio e tireoide

O magnésio é o quarto mineral essencial mais abundante e é cofator para mais de 300 enzimas. Assim, manter os níveis adequados de magnésio é de extrema importância para várias funções do nosso corpo. De modo interessante, esse estudo de 2018 correlacionou níveis baixos de magnésio sérico com piora na tireoide. Os autores demonstraram que níveis de magnésio ≤ 0,55 mmol/L foi associado com aumento no risco de ter anticorpos positivados contra a tireoide (antitireoglobulina) e com mais risco de ter tireoidite de Hashimoto e hipotireoidismo subclínico. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!