Audição e nutrição

A perda de audição é um problema de saúde pública e tem aumentado consideravelmente na população. Mas você sabia que vários nutrientes são importantes para evitar a perda de audição? Essa revisão de 2019 aborda os principais micronutriente e cuidados com macronutrientes quando se pensa em manter a audição adequada. Dos micronutrientes, os autores colocam a importância principalmente das vitaminas A B, C, D, E e dos minerais: zinco, magnésio, selênio, ferro e iodo. Em relação aos macronutrientes, os autores colocam que uma maior ingestão de carboidratos, gorduras e colesterol, ou uma menor ingestão de proteínas pode piorar o estado auditivo. Por outro lado, um maior consumo de ácidos graxos poli-insaturados tende a melhorar a audição. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

 

Minerais e atletas

Minerais são micronutrientes essenciais, sendo necessária a ingestão através da alimentação. Os minerais exercem diversas funções no organismo e, quando estão deficientes, podem prejudicar a performance de atletas. Nessa revisão de 2019, os autores analisaram 128 estudos correlacionando minerais com marcadores de performance atlética. Após análises, os autores colocam que o ferro e o magnésio são os dois minerais com maior evidência científica de envolvimento na performance atlética. Porém, isso não significa que os outros minerais não são importantes. As necessidades nutricionais podem sofrer influência de diversos fatores e, por isso, as recomendações nutricionais devem ser ajustadas para cada pessoa em específico. Por isso, procure seu Nutricionista para orientá-lo melhor.

 

Ovos

O consumo de ovos na alimentação já gerou e gera ainda bastante polêmica. É o vilão? É o mocinho? Mas você sabe todos os nutrientes que o ovo tem? Entender os aspectos nutricionais dos ovos pode te ajudar a definir o quanto adicionar esse alimento na sua dieta. Essa revisão de 2019 aborda os principais aspectos nutricionais dos ovos.

Em relação aos macronutrientes, a clara do ovo tem aproximadamente 87,8% de água, 10,9% de proteína, 0,9% de carboidrato e 0,2% de gordura. Já a gema do ovo tem aproximadamente 55% de água, 15,5% de proteína, 1,1% de carboidrato e 26,7% de gordura. Se considerarmos 100 g de ovo, ele contem uma média de 12,5 g de proteína (100 g de gema tem em torno de 15,9 g e 100 g de clara tem em torno de 10,9 g de proteína). A quantidade de lipídeo total varia de 8,7 a 11,2 g por 100 g de ovo, sendo que a quantidade de ácidos graxos monoinsaturados é maior do que a de ácidos graxos saturados.

Além de macronutrientes, o ovo é cheio de micronutrientes, em especial na gema do ovo. A gema do ovo contém praticamente todas as vitaminas, exceto vitamina C. Vale a pena destacar a quantidade de colina, que é de cerca de 680 mg em 100 g de gema. Já a clara do ovo contém um pouco de vitaminas do complexo B, em especial B2, B3 e B5. A vitamina B3 é a única vitamina que tem mais na clara do que na gema do ovo. Em relação aos minerais e elementos traços, os ovos possuem cálcio, cobre, iodo, ferro, magnésio, manganês, fósforo, potássio, selênio, sódio e zinco. Desses, a maioria está presente na gema. A clara por sua vez, tem um pouco mais de magnésio, potássio e sódio.

Os ovos também possuem proteínas com ação antimicrobiana e imunomodulatórias. Ou seja, o ovo tem vários nutrientes importantes para a saúde. Mas lembre-se, o profissional mais habilitado para saber o quanto você deve ingerir de ovo é o nutricionista. Procure o seu.

Melasma e zinco

Melasma é uma hipermelanose adquirida comumente na pele exposta ao sol, particularmente na face, que se apresenta como máculas e manchas simétricas, de cor clara-cinza-acastanhada. Por outro lado, sabe-se que o zinco é importante para várias questões envolvendo a pele. Mas não existia estudos relacionando o zinco com melasma. Mas agora esse ano, foi publicado esse artigo avaliando justamente isso. E sabe o que os autores observaram? Que pessoas com melasma tinham níveis séricos de zinco menores do que as pessoas sem melasma. Mas isso não quer dizer que o baixo nível de zinco é que causa o melasma e nem que todos os pacientes vão ter deficiência desse mineral. Por isso, procure um profissional qualificado para avaliar seu caso individualmente, fazer ajustes na dieta e, se houver a necessidade de suplementação, avaliar a dose e o tempo de uso necessário para seu caso.

Nutracêuticos e pele

A pele é o maior órgão do corpo humano. Cuidar da pele vai muito além de pensar em beleza. É pele é importante para a proteção contra micro-organismos, contra raios ultravioleta, é importante para a síntese de vitamina D, entre outras funções. Nessa revisão publica em 2018 os autores discutem sobre os principais nutrientes para manter uma pele saudável. Dentre os nutrientes, se destacam: Peptídeos bioativos do colágeno; carotenoides, vitamina E e C; zinco e selênio; ômega-3; coenzima Q10; extratos botânicos (em especial Pinus pinaster e Polypodium leucotomus); e galacto-oligossacarídeo (GOS). Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Zinco e depressão

O zinco é um dos minerais mais estudados pensando em melhora de depressão. Porém, a maioria dos estudos são em adultos. Já esse estudo publicado em 2018 avaliou o consumo de zinco dietético e os sintomas depressivos em meninas de 12-18 anos. Após análises, foi demonstrado que as meninas que ingeriam uma menor quantidade de zinco (média de 7 mg/dia) via alimentação, tinha mais sintomas depressivos do que aquelas que ingeriam uma maior quantidade. Ou seja, ajustar a alimentação é muito importante! E você já sabe, mas não custa lembrar: o único profissional autorizado para elaborar plano alimentar, é o Nutricionista!

Selênio e glicemia

A deficiência de vários micronutrientes, incluindo do selênio, pode piorar o controle glicêmico. Porém, o excesso também não é interessante. Este estudo com mais de 8 mil chineses mostrou uma correlação entre o aumento de selênio sérico e um aumento de glicose em jejum, principalmente em homens. Ou seja, o bom senso é sempre a melhor opção. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!

Suplementação e acne

A acne é a desordem da pele mais comum e afeta tanto adolescentes quanto adultos. Mas você sabia que uma alimentação adequada e, em alguns casos, uma suplementação nutricional podem ajudar no tratamento da acne?? Essa publicação de 2017 investigou o efeito da suplementação com lactoferrina (que tem ação antimicrobiana e anti-inflamatória), vitamina E (que tem ação anti-inflamatória e antioxidante) e zinco (que tem ação antimicrobiana, anti-inflamatória e antioxidante) no tratamento da acne. Para isso, entraram no estudo 164 pessoas de 13-40 anos que receberam suplementação com placebo ou suplementação com lactoferrina (100 mg) + vitamina E (11 UI) + zinco (5 mg) por 3 meses. Após análise estatística, foi demonstrado que a suplementação com lactoferrina, vitamina E e zinco diminuiu o número total de lesões/acnes; diminuiu lesões/acnes inflamatórias; diminuiu comedões/cravos. Quando os sexos foram analisados separadamente, observou-se que a suplementação tinha efeito mais rápido em mulheres do que em homens. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!