Nutrição Funcional

Falar de Nutrição Funcional é falar sobre o poder dos alimentos sobre a nossa saúde. Sobre todos os benefícios da Nutrição que se preocupa com a interação entre todos os sistemas do corpo.
A Nutrição que proporciona o equilíbrio e a vitalidade positiva, mais que a mera ausência de doença, mas a busca pela saúde integral, modulando, por meio de nutrientes e/ou fitoquímicos, todas as funções bioquímicas envolvidas nesse processo.
Essa é a nossa busca e nosso foco. Portanto, trabalhamos a prevenção das doenças, através da Nutrição Funcional. Se isso te interessa, siga as nossas postagens, converse com a gente e confere os conteúdos aqui no nosso blog.

Vitaminas e autismo

Os transtornos de espectro autista (TEA) incluem vários transtornos relacionados com o desenvolvimento neurológico. Porém, os mecanismos fisiopatológicos ainda não são 100% entendidos e não existe um medicamento ideal! Por outro lado, várias questões nutricionais estão envolvidas! Esse artigo publicado em 2018 relacionou o papel de duas vitaminas em crianças com TEA. Após analisar mais de 300 crianças com TEA, os autores demonstraram que a deficiência de vitamina A e de vitamina D é mais prevalente nessas crianças do que nas crianças sem TEA. Além disso, as crianças que tinham deficiências das duas vitaminas ao mesmo tempo, tinham mais sintomas de TEA. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Comer em casa

O número de pessoas que comem fora de casa aumentou nos últimos anos. Mas será que comer fora de casa ou em casa influencia na qualidade da dieta? Essa publicação de 2017 investigou justamente isso. Após analisar 11.396 indivíduos, os autores demonstraram que comer em casa foi associado à  uma maior aderência a uma dieta DASH, mediterrânea e a uma maior ingestão de frutas e verduras. Além disso, quem consumia mais em casa tinha ní­veis mais elevados de vitamina C no sangue, e um risco 28% menor de sobrepeso e 24% menos chance de ter excesso de gordura. Isso não significa que não se deve fazer refeições fora de casa, mas sim que as escolhas alimentares devem ser feitas com cuidado! Para isso, nunca se esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre escolhas alimentares é o Nutricionista!

Especiarias e Diabetes

O diabetes mellitus é um sério problema de saúde! Muitos fatores incluindo idade, obesidade, sexo e dieta estão associados no desenvolvimento do diabetes. Hoje, medicamentos e mudanças alimentares são as duas principais abordagens para a prevenção e/ou tratamento dessa doença! Dentre as estratégias nutricionais, a adição de especiarias e temperos na dieta é muito importante! Nesse estudo publicado em 2017, os autores revisão as principais especiarias para auxiliar no diabetes, que são: canela, gengibre, açafrão da terra, cominho, coentro, anis, alho, cebola, mostarda, pimenta preta e folhas de curry. Essas especiarias possuem efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes e antidiabéticos!!! Vale destacar que a maioria dos estudos ainda é em animais e células e que mais estudos em humanos com diabetes são necessários. O que não significa que você não possa utilizar essas especiarias na dieta. A inclusão dessas e de outras especiarias podem trazer vários benefícios à saúde, além de deixar a comida mais gostosa! Na dúvida do que e como utilizar, procure o seu nutricionista!

Você sabia que a restrição calórica intermitente pode auxiliar na redução de peso?

A obesidade é um importante fator de risco para várias doenças crônicas e a redução do consumo calórico diário representa uma das estratégias para a redução de peso, mas apenas 30% das pessoas responde bem a esse tipo de estratégia. A restrição de energia severa intermitente pode ser uma estratégia nesse caso. Esta prática envolve a restrição severa da ingestão de energia de forma intermitente (1-4 dias/ semana), com ingestão de energia adequada ou ad libitum (à vontade) nos outros dias. Sabendo disso, este estudo publicado em novembro de 2016 avaliou os efeitos da restrição de energia severa intermitente e suas consequências sobre a regulação do apetite e marcadores metabólicos em 18 pessoas durante 24h, e nos dois dias seguintes a restrição. Observaram aumento transitório do apetite, representada pelo aumento de 7% na ingestão de energia no grupo que foi submetido a restrição de energia severa intermitente, uma concentração pós prandial de grelina menor, concentrações maiores de glicose e ácidos graxos e uma redução no gasto energético. Cuidado ao seguir dicas nutricionais sem antes consultar com o seu nutricionista! Orientação nutricional deve ser individualizada!

Chocolate e rugas

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Boa parte da população se preocupada com o aparecimento das RUGAS!!! A exposição solar é uma das principais causas do envelhecimento da pele. Mas você sabia que o consumo de alguns alimentos pode ajudar a diminuir as rugas e prevenir o envelhecimento cutâneo??!! Um desses alimentos é o chocolate! Notícia boa para os chocólatras, não?! Entretanto, o benefício está na presença do cacau! Nesse estudo, publica em 2016, demonstrou que o consumo de 12 g de cacau em pó (contendo 320 mg de flavonoides totais do cacau) por 24 semanas em mulheres com a pele já envelhecida diminuiu as rugas, melhorou a elasticidade da pele e aumentou a dose mínima de raios UVB para causar eritema. Ou seja, protegeu a pele e diminuiu as rugas já formadas. Vale destacar que o consumo de chocolate também está valendo, desde que ele tenha alta concentração de cacau. Prefira chocolates com pelo menos 70% de cacau!! Outra dica bem importante é a quantidade de açúcar presente no chocolate. O açúcar piora o envelhecimento da pele, logo, fique de olho na quantidade de açúcar que o chocolate possui (LEIA O RÓTULO). Quanto a dose que você pode consumir ao dia, procure um nutricionista para lhe orientar melhor de acordo com seu plano alimentar.

Creatina e idoso

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A transição demográfica que ocorre há alguns anos determinou um aumento do número de idosos na população humana e, consequente a este fato, as pessoas com mais de 65 anos de idade representavam aproximadamente 524 milhões de pessoas em 2010. O envelhecimento humano é um processo irreversível, e acompanhado de mudanças bioquímicas e estruturais do corpo, incluindo a perda de massa muscular, perda da força e perda da massa óssea. Sabendo do potencial terapêutico da creatina em modular essas alterações, este artigo publicado em 2016 avaliou a efetividade de 5g de creatina monohidratada por dia, associada com treinamento de força durante 12 semanas em modular a composição corporal de idosos e melhora da força. Os participantes foram divididos em dois grupos: 1) Creatina + Treinamento de força e 2) Placebo + Treinamento de força. Os resultados mostraram um aumento de massa magra maior no grupo de idosos que receberam creatina quando comparado com o grupo placebo. Esta modulação está diretamente relacionada com a redução do risco de fraturas!! E, de maneira muito interessante, isso acaba reduzindo o risco de morte!! Para uma correta orientação do uso deste suplemento procure o seu nutricionista!!!

Alimentação e cognição

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Que a alimentação é muito importante para a saúde todo mundo sabe. Mas você acredita que um consumo excessivo de gorduras e açúcares pode piorar a cognição, a depressão, a ansiedade, entre outras doenças neurológicas? Essa revisão publicada em outubro desse ano discute justamente isso. Após análise de vários estudos, os autores propõe que um excesso de gordura e/ou açúcares pode influenciar no cérebro via dois mecanismos principais:

1.      O excesso de gordura e açúcar pode influenciar na microbiota intestinal, diminuindo a diversidade dos microorganismos, diminuindo as Bifidobacterias e Bacteroidetes (que normalmente são benéficas ao nosso corpo) e aumentando os Firmicutes (que normalmente trazem malefícios ao nosso corpo). Essa alteração intestinal, por sua vez, aumenta a inflamação, estimula o eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal, piorando uma doenças/transtornos neurológicos como a depressão, ansiedade, esquizofrenia, autismo, além de piorar a cognição e memória.

2.      O excesso de gordura e açúcar também pode influenciar diretamente o cérebro por aumentar inflamação e estresse oxidativo, diminuir neurotrofinas como o BDNF (fator neurotrófico derivado do encéfalo), diminuir a formação de novos neurônios (neurogênese) e influenciar na comunicação entre os neurônios.

Vale destacar que essas alterações cerebrais dependem também de outros fatores. Porém, ter uma alimentação adequada e uma microbiota intestinal benéfica auxiliam no tratamento de várias doenças envolvendo o cérebro! Procure um nutricionista para melhor lhe orientar!

Alimentação infantil

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A inapetência comportamental e orgânica representam as principais queixas maternas no período da infância de seus filhos, e são alterações alimentares que possuem como base, na maioria das vezes, a desestruturação da rotina alimentar da família. Existem algumas abordagens para promover ajustes no comportamento alimentar de crianças, e esta publicação de novembro deste ano ressaltou algumas delas: 1) Mindful eating (Comer consciente): Estimular a criança a perceber o que seu corpo está dizendo. Perceber se está realmente com fome, ou se está comendo por outras razões (Ex: fadiga, estresse, tédio, etc.); 2) Envolver a criança no processo de produção das refeições, pedindo ideias de alimentos saudáveis que ela gosta de comer; 3) Não preparar alimentos exclusivamente para a criança, diferente do perfil de alimentos servidos para o resto da família. Para mais estratégias e maneiras eficientes de evitar a inapetência durante a infância, procure um nutricionista capacitado para esta orientação!!!

Crossfit e carboidrato

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O número de pessoas fazendo Crossfit só aumenta. Associado a isso, vários tipos de dieta estão sugeridas para melhorar o desempenho nos treinos d/ou diminuir o percentual de gordura. Uma dessas estratégias é a dieta low carb – com baixa ingestão de carboidrato (CHO). Mas será que esse tipo de dieta pode ser feita por tempo indeterminado? Será que isso não atrapalha o desempenho do treino? Esse artigo de 2016 demonstrou que um dieta com menos de 6 g CHO/Kg de peso por até 6 dias não piorou o desempenho/performance dos atletas de CROSSFIT. Entretanto, do 6º ao 9º dia, os atletas que aumentaram o consumo de carboidrato para 6-8 g CHO/Kg de peso, aumentaram o número de repetições no 9º dia quando comparado com quem manteve uma ingestão de menos de 6g CHO/Kg de peso. Ou seja, uma dieta low carb pode sim ser realizada, entretanto, com o acompanhamento de um nutricionista para avaliar por quanto tempo o atleta pode manter esse tipo de dieta levando em consideração a individualidade de cada um, bem como a fase de treinamento que a pessoa está.