Withania somnifera e exercício

A Withania somnifera, também conhecida como Ashwagandha, é um adaptógeno com várias propriedades para a saúde. Essa planta tem ação antiestresse, ansiolítica, neuroprotetora, anti-inflamatória, cardioprotetora, etc. Além disso, alguns estudos sugerem que ela pode ajudar na performance esportiva. Essa meta-análise publicada em 2020 avaliou o efeito da Withania somnifera no VO2 max de atletas e não atletas e observou que esse fitoterápico conseguiu aumentar o VO2 max tanto de atletas quanto de não atletas. As doses dos estudos variaram de 330 mg até 500 mg por dia por 2 até 8 semanas. Mas lembre-se, individualidade é MUITO importante. Apenas um profissional competente e atualizado vai avaliar qual a melhor estratégia a ser utilizada!

Oleaginosas e exercício

O VO₂ max, ou volume de oxigênio máximo, é a capacidade máxima de transportar e metabolizar oxigênio durante um exercício físico. Assim, quanto maior o VO₂ max, melhor. Nesse estudo publicado em 2020, com estudantes universitários, foi observado que jovens com menor valor de VO2 max tinham maior IMC e circunferência da cintura. Por outro lado, aqueles que tinham maior VO2 max consumiam mais oleaginosas (pelo menos 3 porções por semana). Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Café e bike

A cafeína é um dos recursos ergogênicos mais estudados. Entretanto, a maioria dos estudos focam na suplementação dessa substância. De modo interessante, esse artigo publicado agora em 2019 avaliou o impacto na ingestão de café na performance de ciclistas durante teste de 5 km. Para isso, eles deram 0,09 g/Kg de café (contendo 3 mg/kg de cafeína) 60 minutos antes do teste de ciclismo. De forma interessante, beber o café melhorou a performance no teste, demonstrando que não é obrigatório trabalhar com a suplementação de cafeína. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Minerais e atletas

Minerais são micronutrientes essenciais, sendo necessária a ingestão através da alimentação. Os minerais exercem diversas funções no organismo e, quando estão deficientes, podem prejudicar a performance de atletas. Nessa revisão de 2019, os autores analisaram 128 estudos correlacionando minerais com marcadores de performance atlética. Após análises, os autores colocam que o ferro e o magnésio são os dois minerais com maior evidência científica de envolvimento na performance atlética. Porém, isso não significa que os outros minerais não são importantes. As necessidades nutricionais podem sofrer influência de diversos fatores e, por isso, as recomendações nutricionais devem ser ajustadas para cada pessoa em específico. Por isso, procure seu Nutricionista para orientá-lo melhor.

 

Proteína e TPM

Já falei algumas vezes sobre a importância da alimentação na prevenção de sintomas de TPM. Nesse estudo publicado em 2018, com atletas adolescentes, os autores associaram o tipo de proteína ingerida (se era de origem animal ou vegetal) com piora da na performance devido aos sintomas de TPM. Após as análises, os autores demonstraram que as adolescentes que tinham piora da performance por conta dos sintomas de TPM consumiam mais proteína de origem animal e menos proteína de origem vegetal. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Polifenois e performance

Qual é o atleta ou praticante de atividade física que não quer melhorar a performance? E se esse efeito ocorrer de forma aguda e com substâncias presentes em alimentos?? TOP!! Nessa publicação foi avaliado o efeito agudo de polifenois vindos da uva e da maçã na performance do endurance. Para isso, 48 homens fisicamente ativos (que faziam 3 a 6 horas de exercício por semana) receberam 500 g de polifonois vindos da uva e da maçã ou placebo, 1h antes do exercício de endurance. Após avaliar alguns parâmetros relacionados com a performance, foi demonstrado que o grupo que recebeu os polifenois tiveram uma melhor performance no exercício de endurance. Vale destacar que o número de indivíduos é pequeno e que o efeito não foi avaliado a longo prazo, apenas o efeito agudo. Dessa forma, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Carboidrato ou proteína?

 A discussão para saber o que é melhor para o treinamento resistido (ex: musculação), carboidrato e/ou proteína, é longa e acirrada. E a busca por uma suplementação ideal não se limita somente ao desempenho durante a atividade, mas a manutenção da saúde do atleta, como a modulação da imunidade. Sabendo disso, os autores dessa publicação de fevereiro de 2017 decidiram observar o impacto da ingestão de 20g de proteína de carne hidrolisada, 20g de whey protein ou 20g de carboidrato, todos diluídos em suco de laranja, em 42 indivíduos fisicamente ativos, ingerido 1x por dia, imediatamente após o treino, ou junto do café da manhã nos dias em que os participantes não treinavam, durante 8 semanas. Ao final da intervenção, após analisarem as 27 pessoas que concluíram o estudo, os autores observaram que o uso de carboidrato associado com proteína (proteína de carne hidrolisada + suco de laranja ou whey protein + suco de laranja) foi melhor para o desempenho durante o treino comparado com quem usou apenas carboidrato (carboidrato + suco de laranja). Porém, houve um pequena modulação negativa em um marcador de imunidade no grupo que consumiu proteína de carne hidrolisada, enquanto que quem consumiu o whey protein ou apenas carboidrato não influenciou nesse marcador. Mas lembre-se da individualidade de cada praticante de atividade e de cada tipo de treinamento antes sair por aí aplicando essa informação como verdade absoluta!!! Além disso, vale lembrar que essa quantidade de proteína utilizada no estudo também pode ser obtida via alimento! Procure um nutricionista para orientá-lo melhor e analisar o que se adequa melhor ao seu caso.

Romã no pré-treino

A busca por suplementação e uso de alimentos específicos para o aumento da performance durante o exercício física é constante! E quando pensamos em suplementos pré-treino, frequentemente associamos a necessidade do aumento de óxido nítrico, vasodilatação e aumento de fluxo sanguíneo durante a prática do exercício. Sabendo disso, os autores dessa publicação de abril de 2017 avaliaram a performance de 19 participantes quando submetidos a um protocolo de exercício de alta intensidade. Além disso, avaliaram fluxo sanguíneo, diâmetro do vaso sanguíneo, saturação de oxigênio, frequência cardíaca e pressão arterial. Os participantes foram divididos em um grupo que recebeu 1000 mg de extrato de romã (Punica granatum) 30 minutos antes do exercício, e um grupo que recebeu placebo. Ao final da observação, os autores concluíram que o extrato de romã foi capaz de aumentar o diâmetro do vaso sanguíneo e aumentar o fluxo de sangue. Ou seja, dose aguda do extrato da romã pode ajudar na entrega de oxigênio e de substratos ao músculo, o que poderia, em alguns casos, melhorar a performance durante o exercício. Para usufruir deste benefício sem prejuízos a saúde, procure por um nutricionista!