Aveia e imunidade

Uma ótima nutrição é fundamental para que o sistema imunológico funcione da maneira adequada. E isso envolve ter um padrão alimentar saudável e ingerir a quantidade adequada de vários macros e micronutrientes. Além disso, alguns fitoquímicos de alguns alimentos e o efeito da alimentação no intestino e na microbiota também desempenham um papel importante. Pensando nisso, alguns alimentos estão sendo estudados. E nessa revisão de 2021, os autores abordam os efeitos da aveia na imunidade. O autores colocam que a aveia, por conta das suas fibras (beta-glucanas), de nutrientes como o ferro, cobre, zinco e de compostos polifenólicos (ex: ácido ferúlico e avenantramidas) podem auxiliar na otimização do sistema imune inato e adaptativo. Além disso, a aveia pode trazer benefícios para o intestino e para a microbiota, o que também está relacionado com a imunidade. Mas lembre-se, não existe nenhum alimento “milagroso”. Por isso, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Dieta e artrite reumatoide

A artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica. Ela é caracterizada por edema articular, sensibilidade articular, destruição das articulações sinoviais e inflamação sistêmica, causando, em última análise, incapacidade grave e maior risco de mortalidade prematura. Das estratégias não farmacológicas que estão sendo estudadas, podemos destacar a alimentação. Nessa revisão de 2020 os autores avaliaram o impacto da alimentação na inflamação e no intestino e esses efeitos na artrite reumatoide. Os autores colocam que uma dieta rica em ômega-3, polifenois, fibras e probióticos ajudam a diminuir a inflamação sistêmica e a modular a microbiota, ajudando a melhorar a função barreira do intestino. Isso por sua vez, pode ajudar a diminui alguns sintomas da artrite reumatoide. Porém, mais estudos ainda são necessários. Por isso, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Polifenois e RI

A resistência à insulina (RI) é caracterizada pelo prejuízo da responsividade da insulina em alguns tecidos. Essa perda de função da insulina acaba aumentando a glicemia e gerando inflamação e estresse oxidativo. E, por isso, pode predispor à outros problemas, incluindo diabetes tipo 2 e síndrome metabólica. Vários fatores podem contribuir para a RI, incluindo obesidade, alteração no metabolismo lipídico, disbiose, inflamação crônica, falta de exercício físico, etc. Por outro lado, algumas questões alimentares parecem ajudar a diminuir a RI. Entre elas, os polifenóis estão sendo estudados. Nessa revisão agora de 2020, os autores abordam os principais polifenóis que estão mostrando resultados benéficos na diminuição da RI. Primeiramente os autores comentam de estudos que mostram que o aumento de flavonoides gerais na dieta e ter uma alimentação mais saudável, com mais frutas, verduras, grão integrais, e, por consequência, com mais polifenóis, diminui o risco de desenvolver diabetes tipo 2. Pensando em polifenóis específicos (consumidos via alimento), os autores colocam estudos trazendo benefício dos seguintes polifenóis: epicatequinas (presentes no cacau), EGCG (chá verde), antocianinas (frutas vermelha / roxas), compostos fenólicos (café e azeite de oliva), estilbenos/resveratrol (uva, mirtilo) e polifenóis das oleaginosas. Porém, ainda existem resultados controversos. Por isso, procure um Nutricionista para orientá-lo melhor.

Nutrientes e osso

Pacientes com doenças inflamatórias intestinais tem risco aumentado de vários problemas, incluindo mais risco de desenvolver osteoporose. Nessa revisão desse ano, os autores abordam os principais nutrientes que precisamos pensar para tentar prevenir osteoporose nesses pacientes com doenças inflamatórias intestinais. Segundo os autores, os principais nutrientes são: cálcio, vitaminas D, A, K, C, B12, B9, fósforo, magnésio, zinco, cobre, selênio e sódio (que não pode estar nem muito alto e nem muito baixo). Além disso, os autores colocam a importância de ajustar a dieta na quantidade de macronutrientes (carboidrato, proteína e gordura) e de ofertar uma alimentação rica em polifenóis. No entendo, não significa que esses são os únicos pontos que devem ser pensados. Por isso, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Pele e alimentação

O envelhecimento da pele é um processo biológico complexo, que sofre influência de fatores internos e externos. Enquanto alguns hábitos alimentares contribuem para melhorar a saúde da pele, outros podem estimular o envelhecimento. E é sobre isso que essa revisão aborda. Os autores colocam que para melhorar a pele, é importante ajustar a quantidade de água ingerida, bem como a quantidade de proteínas. Dos micronutrientes, os autores citam, em especial, zinco, cobre, ferro, selênio, vitaminas A, B, C, D e E. Além disso, o artigo aborda a importância de consumir alimentos risco em polifenóis, ômega-3 e tomar cuidado com o excesso de gordura, açúcar, álcool e cigarro. E lembre-se, o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Polifenol e HDL

Polifenóis são moléculas derivadas de plantas caracterizadas pela presença de um ou mais anéis aromáticos e ligados a grupos hidroxilas. Essa característica confere benefícios a saúde do indivíduo, em especial pelo efeito antioxidante e anti-inflamatório. Nesse estudo publicado em 2020, os autores investigaram o impacto na ingestão de polifenóis alimentares e o efeito em pacientes com síndrome metabólica. Após análises, foi observado que uma maior ingestão de polifenol estava associada com aumento do HDL-colesterol (conhecido como “colesterol bom”). E lembre-se que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista. Procure o seu.

Cacau e cognição

O consumo crônico de polifenois do cacau é uma das estratégias nutricionais que podem auxiliar na melhora da memória. Mas será que a ingestão aguda também pode trazer benefícios? Foi isso que esse estudo publicado esse ano resolveu investigar. Para isso, foram recrutados 20 adultos jovens saudáveis que receberam 4 tipos de intervenções agudas, com intervalo de 1 semana cada uma: a) ingestão do extrato de cacau em situação de hipóxia; b) ingestão de placebo em situação de hipóxia; c) ingestão do extrato de cacau em situação de normóxia; d) ingestão de placebo em situação de normóxia. Após 2 horas da ingestão do cacau ou placebo, os participantes passaram por testes cognitivos. Vale destacar que o grupo suplementado recebeu 1765 mg do extrato de cacau contendo 530 mg de flavonois (com 100 mg de epicatequinas e 23 mg de catequinas), 119 mg de teobromina e 17 mg de cafeína. Após análises, observou-se que o grupo que recebeu o cacau melhorou a resposta hemodinâmica no córtex pré-frontal. Mas, de forma aguda, não teve efeito na performance cognitiva. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Polifenois, intestino e humor

Uma alimentação adequada é super importante para auxiliar a melhor do humor. Nessa revisão desse ano, os autores discutem sobre o papel dos polifenois dietéticos na regulação do intestino e do humor. Uma dieta rica em frutas, verduras e especiarias proporciona uma grande quantidade de polifenois. Esses polifenois podem atuar diminuindo a inflamação do intestino e melhorando a microbiota, o que comunicaria o cérebro e melhoraria já de forma indireta, o humor do paciente. Além disso, alguns polifenois também conseguem atravessar a barreira hemato-encefálica e chegar no cérebro, agindo de forma direta diminuindo a inflamação no cérebro, aumentando a neurogênese e melhorando o humor. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!

Polifenois e performance

Qual é o atleta ou praticante de atividade física que não quer melhorar a performance? E se esse efeito ocorrer de forma aguda e com substâncias presentes em alimentos?? TOP!! Nessa publicação foi avaliado o efeito agudo de polifenois vindos da uva e da maçã na performance do endurance. Para isso, 48 homens fisicamente ativos (que faziam 3 a 6 horas de exercício por semana) receberam 500 g de polifonois vindos da uva e da maçã ou placebo, 1h antes do exercício de endurance. Após avaliar alguns parâmetros relacionados com a performance, foi demonstrado que o grupo que recebeu os polifenois tiveram uma melhor performance no exercício de endurance. Vale destacar que o número de indivíduos é pequeno e que o efeito não foi avaliado a longo prazo, apenas o efeito agudo. Dessa forma, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!