Comer rápido e glicemia

Estudos epidemiológicos sugerem que comer rápido pode estar associado a mais risco de diabetes e obesidade. Nesse estudo de 2020, os autores avaliaram o impacto de comer rápido (10 minutos) ou comer mais lento (20 minutos) na glicemia. Após análises, foi observado que quando as pessoas comiam mais rápido, ocorria mais “excursões glicêmicas”, que é quando a glicemia sai do seu valor considerado normal. Ou seja, mais um benefício de fazer refeições com calma! É fácil? Não. Mas é questão de praticar.

 

Comer em casa

O número de pessoas que comem fora de casa aumentou nos últimos anos. Mas será que comer fora de casa ou em casa influencia na qualidade da dieta? Essa publicação de 2017 investigou justamente isso. Após analisar 11.396 indivíduos, os autores demonstraram que comer em casa foi associado à  uma maior aderência a uma dieta DASH, mediterrânea e a uma maior ingestão de frutas e verduras. Além disso, quem consumia mais em casa tinha ní­veis mais elevados de vitamina C no sangue, e um risco 28% menor de sobrepeso e 24% menos chance de ter excesso de gordura. Isso não significa que não se deve fazer refeições fora de casa, mas sim que as escolhas alimentares devem ser feitas com cuidado! Para isso, nunca se esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre escolhas alimentares é o Nutricionista!

Dieta e Depressão

A depressão é considerada um dos transtornos mentais mais comuns, e está associada com declínio físico e mental. A prevalência da depressão tem aumento, assim como o aumento de hábitos alimentares não saudáveis. Sabendo disso, esses pesquisadores da China decidiram observar os hábitos alimentares de 376 pessoas, durante 2 anos, e associá-los com a incidência de depressão nesse grupo. Resultado, após o término da pesquisa, quase 30% dos participantes apresentaram sintomas de depressão, e nesse grupo existiam algumas características de consumo alimentar, como: beliscar depois do jantar e/ou realizar o jantar muito próximo ao horário de dormir. Os autores ainda observaram que a associação dos comportamentos citados com a não realização do desjejum também está relacionado com sintomas de depressão. Esses resultados enfatizam o papel da nutrição também no controle desta alteração! Mas lembre-se, antes de tornar essas informações um senso comum, consulte o seu nutricionista!