Eletrólitos e pressão arterial

Um aumento da pressão arterial aumenta o risco de aterosclerose, problemas renais e problemas cardiovasculares. Dos vários fatores dietéticos que podem influenciar na pressão, tem-se um destaque para eletrólitos como sódio, potássio, magnésio e cálcio. Nesse estudo publicado em 2019, os autores revisaram 32 meta-análises que investigaram o papel desses 4 eletrólitos nos valores de pressão arterial. De maneira geral, a maioria dos estudos demonstram o benefício do aumento de magnésio e potássio e de uma menor ingestão de sódio/sal nos níveis de pressão arterial sistólica e diastólica. Além disso, uma ingestão adequada de cálcio parece reduzir o risco de hipertensão durante a gestação. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista! Ele irá ajustar a sua dieta de acordo com suas necessidades.

Nutrientes e fadiga crônica

A síndrome da fadiga crônica é conhecida como uma doença multissistêmica e complexa, que induz à fadiga e à incapacidade a longo prazo em atividades educacionais, ocupacionais, sociais ou pessoais. Numerosos fatores, incluindo questões ambientais e imunológicas estão envolvidas nessa fadiga crônica. Nesse artigo de 2019, os autores colocam os principais nutrientes que quando estão em deficiência podem exacerbar a fadiga crônica, que são: vitamina C, vitaminas do complexo B, sódio, magnésio, zinco, carnitina, triptofano, ácidos graxos essenciais e coenzima Q10. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista! Individualidade é muito importante! Um bom profissional saberá a melhor conduta para o seu caso.

Sal e artrite reumatoide

A artrite reumatoide é uma doença autoimune sistêmica caracterizada por inflamação que gera alterações nas “juntas”/articulações. A fisiopatologia não é totalmente elucidada, mas sugere-se o envolvimento a IL-17. Nesse estudo publicado agora em 2019, os autores investigaram a influência do cloreto de sódio (sal) na artrite reumatoide. Avaliando pacientes com artrite, foi demonstrado que esses pacientes tinham mais sódio e IL-17 no fluido sinovial. Em experimento com animais, o cloreto de sódio piorou a artrite e aumentou a IL-17. A conclusão dos autores foi que que o cloreto de sódio pode piorar a artrite e que, por isso, uma das estratégias para auxiliar no tratamento é limitar o consumo de sal. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Sódio e osteoporose

O Brasileiro consome muito mais sódio do que deveria. Sódio este encontrado no sal de cozinha, temperos prontos e em vários produtos industrializados. Só para se ter uma ideia, a média de consumo de sal pelos Brasileiros é de 12 g/dia (sendo que as recomendações de sal são de até 5 g/dia). Ou seja, o consumo de sódio está bem acima do que deveria ser. O problema é que esse consumo excessivo está associado com vários problemas de saúde. Essa meta-análise publicada em 2018 mostrou que o aumento no consumo de sódio dietético foi associado a um maior risco de osteoporose, uma situação que está cada vez mais comum. Sem contar nos vários outros problemas associados ao consumo exagerado de sódio. Logo, mudanças alimentares e o uso de técnicas para se reduzir a quantidade de sal nas preparações é bem importante. Para mais detalhes, procure por um bom nutricionista!

Osteoporose e Sódio

A osteoporose é um problema ósseo muito comum em pessoas mais idosas. Vários nutrientes são importantes para a saúde do osso. Mas exagerar em alguns alimentos também pode trazer prejuízos. Esse artigo de 2017 investigou a associação entre o consumo de sódio (presente principalmente no sal de cozinha) e a prevalência de osteoporose em mulheres na pós menopausa. Após analisar 9526 mulheres (4793 na pré-menopausa e 4733 na pós-menopausa), os autores chegaram a conclusão que mulheres na pós-menopausa que ingeriam mais de 2000 mg/dia de sódio tinham um risco 28% maior de ter osteoporose!!! Ou seja, cuidado com a adição de sal na hora de preparar os alimentos e com os alimentos com sal já embutidos (principalmente os alimentos industrializados). Para saber mais sobre como melhorar sua saúde óssea através da alimentação, procure um nutricionista!