Câncer de Mama

Começamos o outubro rosa!! Então, vamos falar de câncer de mama aqui no Nutrir com Ciência também. Nessa revisão publicada em setembro de 2017, os autores abordam em 61 páginas vários fatores ambientais que aumentam o risco de câncer de mama! A abordagem foi principalmente em relação à toxinas ambientais, incluindo toxinas presentes no ar, água, alimentos, disruptores endócrinos, radiação e luz durante a noite. Embora seja quase impossível resumir 61 páginas em um post de poucas linhas, vale a pena frisar um ponto: após a revisão, os autores abordam que o problema não é apenas exposição atual à toxinas, mas também a exposição prematura (durante a gestação, adolescência e início da vida adulta) à essas toxinas. Infelizmente algumas toxinas não conseguimos “nos livrar”. Porém, algumas delas estão presente em alimentos, principalmente em embalagens de produtos industrializados. Por isso, procure um bom Nutricionista para orientá-lo sobre como eliminar algumas dessas toxinas! Seu corpo agradece!

Peixes e Toxinas

O consumo de peixe é um hábito que nós nutricionistas sempre enfatizamos, pois sabemos que existe alguns benefícios à saúde obtidos através de seu consumo, como o aumento da ingestão de ômega-3, e por isso o peixe se tornou um importante constituinte da dieta. Porém o consumo de peixe também pode representar uma fonte de exposição a uma variedade de contaminantes tóxicos. Algumas publicações recentes mostram amostras de peixes contaminadas com hidrocarbonetos aromáticos policíclicos e metais-traço (ex: arsênico, cromo, níquel) como consequência do desenvolvimento industrial e urbano. Sabendo disso, esses autores decidiram avaliar a concentração de arsênico e ômega 3 em 578 amostras de peixe, contemplando 15 espécies diferentes. Observaram concentrações de arsênico que não excedia o limite tolerável de ingestão para um adulto, mas pontuaram uma preocupação com o consumo crônico. Além disso, enfatizaram o consumo dessas concentrações por crianças, tendo em vista a área corporal média das crianças. Os resultados desta publicação ainda mostraram que o atum, dentre as amostras avaliadas, foi o peixe que apresentou maior concentração de ômega 3. Entretanto, por ele ser um peixe grande, também tem mais risco de contaminação. Embora o estudo não tenha avaliado a sardinha, como ela é muito comum no Brasil e tem um preço acessível, é interessante destacar que seu conteúdo de ômega-3 é bem interessante e, por ser um peixe de menor tamanho, o risco dela estar contaminada também é menor. Lembre-se, antes de tornar essas e outras informações um senso comum, consulte o seu nutricionista!