Vitamina D e cérebro

Já valei dos benefícios da vitamina D para várias doenças neurológicas, incluindo depressão e ansiedade. Os autores desse artigo de 2020 avaliaram a relação entre os níveis de vitamina D no sangue (25(OH)D) com sintomas de depressão, ansiedade e estresse. Analisando todos os indivíduos, foi observado que níveis menores de vitamina D estão associados a mais risco de sintomas de depressão, ansiedade e estresse. De modo interessante, quando os autores fizeram sub-análises para ver se tinha diferença entre homens e mulheres, eles observaram que essa relação só existia nas mulheres. Que nos homens, a vitamina D não influenciava nesses sintomas. Porém, vale destacar que esse foi o primeiro estudo que observou isso e que mais estudos ainda são necessários. E claro, a vitamina D tem várias outras funções para o corpo. Por isso, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Vitamina D e ansiedade

A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel com inúmeros benefícios para a saúde. Vários estudos mostram o benefício da vitamina D para o cérebro. Nesse estudo publicado agora esse ano, com mais de 51 mil adultos, os autores avaliaram se os níveis de vitamina D no sangue (25(OH)D) podiam estar associados a um risco de ter ou não ansiedade. Após análises, foi observado que níveis de 25(OH)D insuficiente (10-19,99 ng/mL) e deficiente (<10 ng/mL) foram associados a um maior risco de ansiedade quando comparado com níveis de 25(OH)D > 20 ng/mL. Ou seja, ajustar os valores de vitamina D no sangue é muito importante. Procure um profissional da saúde para orientá-lo melhor.

Pele e alimentação

O envelhecimento da pele é um processo biológico complexo, que sofre influência de fatores internos e externos. Enquanto alguns hábitos alimentares contribuem para melhorar a saúde da pele, outros podem estimular o envelhecimento. E é sobre isso que essa revisão aborda. Os autores colocam que para melhorar a pele, é importante ajustar a quantidade de água ingerida, bem como a quantidade de proteínas. Dos micronutrientes, os autores citam, em especial, zinco, cobre, ferro, selênio, vitaminas A, B, C, D e E. Além disso, o artigo aborda a importância de consumir alimentos risco em polifenóis, ômega-3 e tomar cuidado com o excesso de gordura, açúcar, álcool e cigarro. E lembre-se, o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Vitamina D, ômega-3 e TEA

O transtorno do espectro do autismo (TEA) é um distúrbio complexo do neurodesenvolvimento com apresentação clínica e etiologia heterogêneas. Um crescente número de evidências demonstra que a inflamação é uma situação bem comum em crianças com TEA. Pensando nisso, esses autores avaliaram o impacto da suplementação (por 12 meses) com vitamina D (2000 UI/dia) isolada, ômega-3 (772 mg de DHA/dia) isolado, da associação de vitamina D + ômega-3 ou placebo em crianças com TEA (de 2,5 – 8 anos). Quando todas as crianças foram incluídas nas análises, quem recebeu ômega-3 ou a associação de ômega-3 + vitamina D melhorou apenas um dos sintomas avaliados (consciência). Por outro lado, quando apenas as crianças com mais inflamação foram avaliadas, observou-se vários resultados interessantes: ômega-3 sozinho melhorou a escala de sintomas gerais e melhorou o funcionamento comunicativo social e a consciência; vitamina D sozinha melhorou a consciência; e a associação de ômega-3 + vitamina D melhorou a consciência. Ou seja, crianças com mais inflamação se beneficiaram do uso de suplemento com ômega-3 e vitamina D. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista! A conduta deve ser feita sempre de forma individualizada.

 

Antioxidante e pele

Conforme os anos passam, nossa pele vai se modificando. Vários fatores contribuem para a piora da pele, deixando ela mais seca, com menos elasticidade, menos firmeza, mais rugas, etc. Uma das coisas de mais piora esse quadro de envelhecimento é o estresse oxidativo. Por outro lado, apostar em uma dieta antioxidante pode ajudar.  Em alguns casos, suplementos também podem ser interessantes. Nesse estudo publicado em 2020, os autores fizeram um suplemento antioxidante a avaliaram vários parâmetros relacionados com a pele. O suplemento tinha vitamina C, E, D, A, selênio, licopeno, luteína, extrato de Camellia sinensis (chá verde), extrato de Polipodium leucotomus e extrato de Vitis vinifera (uva). Esse suplemento foi administrado por 12 semanas em pessoas com 40-65 anos de idade. Após o período, foi observado que o suplementou aumentou a capacidade antioxidante da pele e melhorou a hidratação, o brilho e a elasticidade da pele. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

 

Vitamina D e dor de cabeça

Existem vários tipos de dores de cabeça, que podem ter diversas causas. Além do tratamento farmacológico, estratégias nutricionais também estão sendo estudadas com o objetivo de prevenir e/ou tratar as dores de cabeça. Uma dessas estratégias é a suplementação com vitamina D. Nessa revisão agora de 2020 os autores avaliaram o papel da vitamina D em dores de cabeça. Após avaliar 22 artigos, os autores colocam que embora não haja evidências suficientes para recomendar a suplementação de vitamina D a todos os pacientes com dor de cabeça, a literatura atual indica que a suplementação com vitamina D pode ser benéfica em alguns pacientes com dores de cabeça, principalmente nas enxaquecas. Além disso, a vitamina D parece reduzir a frequência de dores de cabeça, especialmente naqueles com deficiência de vitamina D. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Alimentos e menopausa

A menopausa é diagnosticada clinicamente como uma condição quando uma mulher não menstrua há um ano. Durante o período de transição da menopausa, há um surgimento de vários distúrbios metabólicos lipídicos devido às alterações hormonais, como diminuição dos níveis de estrogênios. E se essas alterações perduram, elas podem aumentar o risco para o desenvolvimento de síndrome metabólica, doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. Por isso, fazer ajustes alimentares pensando em controlar essas alterações lipídicas é importante. E é sobre isso que essa revisão agora de 2020 fala, sobre alimentos e/ou suplementos que podem ajudar nesse controle. E os principais destaques que os autores fazem são para: alimentos antioxidantes (em especial frutas, verduras, chocolate, café, oleaginosas), alimentos ricos em fitoquímicos (frutas, verduras, temperos como cúrcuma, alho, cebola, chocolate, etc), alimentos com vitamina D, ômega-3 e uso de probióticos. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Vitamina D e TPM

 A TPM é um problema comum entre as mulheres em idade reprodutiva. Ela inclui sintomas físicos, comportamentais e emocionais. Por outro lado, várias questões nutricionais podem influenciar nos sintomas da TPM. Esse estudo publicado em 2019 avaliou o efeito da suplementação com vitamina D em sintomas de TPM. Para isso, entraram no estudo 38 estudantes com TPM e deficientes em vitamina D (25(OH)D < 20 ng/mL), que receberam placebo ou 50.000 UI de vitamina D a cada 15 dias por 4 meses. Após esse período, observou-se que o grupo que recebeu vitamina D diminuiu mais os sintomas de TPM, aumentou a capacidade antioxidante total (TAC) do sangue e diminuiu IL-12. Mas lembre-se, individualidade é MUITO importante. Apenas um profissional competente e atualizado vai avaliar qual a melhor estratégia a ser utilizada!

Asma e vitamina D

A asma é um distúrbio inflamatório comum das passagens aéreas. Ela envolve muitos elementos celulares, como mastócitos, eosinófilos e linfócitos T auxiliares. Por outro lado, alguns autores têm investigado o papel da vitamina D na asma e no funcionamento pulmonar. Mas será que ela realmente ajuda? Foi isso que essa meta-análise publicada em 2019 resolveu investigar. Após incluir 27 estudos nas análises, foi demonstrado uma correlação positiva entre níveis de vitamina D e a função pulmonar de pacientes com asma. Ou seja, quanto mais vitamina D, melhor era a função pulmonar. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Vitamina D e câncer

O câncer é uma grande causa de morbilidade e mortalidade no mundo. Ano passado foram diagnosticados aproximadamente 18,1 milhões de novos casos de câncer e 9,6 milhões de pessoas morreram em decorrência de câncer. Dentre os fatores ambientais que podem influenciar no câncer, um destaque especial tem se dado a vitamina D. Vários estudos tem sugerido um potencial efeito anticâncer. De modo interessante, essa meta-análise publicada em 2019 avaliou o efeito do aumento dos níveis de vitamina D no sangue (25(OH)vitamina D) na diminuição de incidência de câncer e no risco de mortalidade. Após análises, foi observado uma diminuição de 7% no risco de incidência de câncer e uma diminuição de 2% no risco de mortalidade para cada 20 nmol/L (8 ng/ml) de aumento de 25(OH)vitamina D no sangue. Ou seja, ter níveis adequados de vitamina D no sangue é super importante.