Vitaminas C e E e seus benefícios para mulheres com endometriose

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A endometriose está associada a um aumento de estresse oxidativo e inflamação e há vários sintomas, incluindo dor pélvica, dismenorreia (cólica menstrual) e dispareunia (dor na relação sexual).

De modo interessante, várias estratégias nutricionais podem auxiliar nesses sintomas.

Hoje compartilho uma recente meta-análise publicada agora em 2024 que evidenciou a capacidade da suplementação de vitamina C + Vitamina E em reduzir essas dores.

Para exercer esses efeitos, as doses utilizadas nos estudos foram de 1000 mg de vitamina C e de 800-1200 UI de vitamina E por 6-8 semanas.

(Ref: Bayu, P.; et al. Plos One., 15(5):e0301867, 2024. Doi: 10.1371/journal.pone.0301867.

Vale destacar que na prática clínica, a depender da ingestão diária desses nutrientes através de alimentos, podemos pensar em reduzir as doses na forma de suplementação.

Procure um nutricionista para avaliar seu caso.

Vitaminas e a saúde óssea

Luana Manosso (1)

Quando pensamos em vitaminas e qualidade óssea, o mais comum entre os profissionais da saúde é pensar em vitamina D.

E sim, essa vitamina é muito importante para o osso. Mas as outras vitaminas também desempenham papel importante. Em uma revisão publicada agora esse ano, os autores abordam a importância de outras vitaminas, como vitamina A, E, K, C e as vitaminas do complexo B para a melhorar a saúde óssea e diminuir o risco de osteoporose.

Porém, vale lembrar que além das vitaminas, minerais, ajustes de macronutrientes e padrão alimentar também são importantes quando pensamos em osso.

Se quiser ler mais sobre o papel das vitaminas no osso, segue a referência: Skalny, A.V.; et al. Int J Mol Med., 53(1):9, 2024. doi: 10.3892/ijmm.2023.5333.

Suplementação de vitamina E e os benefícios para a SOP

VITAMINA E E SOP

Inúmeras estratégias nutricionais podem auxiliar mulheres com SOP. Uma delas, é a vitamina E.

Inúmeros estudos clínicos e meta-análises evidenciam que suplementar vitamina E pode ajudar no controle de algumas alterações comuns em mulheres com SOP, incluindo:

  • regulação de glicemia,
  • insulina,
  • resistência à insulina
  • e lipídios séricos.

Alguns estudos também sugerem melhora em hormônios esteroidais.

Porém, ainda temos alguns dados controversos, sendo necessários mais estudos.

De qualquer forma, a vitamina E é uma das vitaminas que deve ser analisada com cuidado em mulheres com SOP.
(Referências: Tefagh, G.; et al. Sci Rep., 12(1):5770, 2022. Yalle-Vásquez, S.; et al. Gynecol Endocrinol., 38(7):548-557, 2022.)

Vitamina E e sintomas de mastalgia na TPM

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No último post falei sobre o óleo de prímula melhorando a mastalgia cíclica (que acontece na TPM). Outro suplemento que ajuda bastante na melhora desse sintoma é a vitamina E.

Na última meta-análise publicada sobre o assunto, foi evidenciado que a vitamina E consegue reduzir a intensidade da dor nos seios.

Para exercer esse efeito, são necessários de 100-400 UI/dia de vitamina E (usados durante o mês inteiro).

 

Vitamina E e melhora do sono na menopausa

Luana Manosso

Já que essa semana foi o Dia Internacional da Mulher, vamos falar mais um pouco sobre nós (ou elas, caso você seja homem hehe)! E compartilho com vocês um artigo publicado de 27 de fevereiro que investigou o papel da vitamina E em mulheres na menopausa com insônia crônica.

Alterações de sono são bem comuns após a entrada na menopausa. E várias questões nutricionais podem ajudar na melhora dessas alterações. Nesse estudo, os autores suplementaram 400 UI de vitamina E ou placebo por 30 dias. Após esse período, foi observado que as mulheres que suplementaram vitamina E tiveram melhora do sono e usaram menos medicamentos sedativos para dormir.

(Referência: Thongchumnum, W.; et al. Nutrients., 15(5):1187, 2023. Doi: 10.3390/nu15051187)

Vale destacar que uma suplementação individualizada é sempre a melhor opção. Dessa forma, procure um nutricionista para te orientar melhor.

Vitamina E em mulheres na pós-menopausa

Luana Manosso - vitamina E e a pós menopausa

 

A menopausa é uma mudança fisiológica que irá acontecer em todas as mulheres. Porém, algumas terão mais sintomas e outras menos sintomas. Para aliviar esses sintomas, existem várias estratégias nutricionais que podem ser interessantes.

E hoje, trouxe uma dessas estratégias, que não é a “mais famosa”, mas que tem crescido o número de pesquisas mostrando seus benefícios: que é a vitamina E.

Em uma recente revisão sobre o assunto, os autores discutem em vários idiomas sobre o papel benéfico da vitamina E e mudanças que ocorrem após a menopausa, incluindo os fogachos (calorões), alterações vaginais, alterações lipídicas e vasculares.

Nos estudos, as doses de vitamina E variam bastante, porém, o mais comum são doses de 400 – 900 UI/dia. Porém, é importante procurar um nutricionista para avaliar os casos de forma individualizada.

Se você está sofrendo com os efeitos da menopausa agende uma consulta.

Fontes alimentares de vitamina E

A vitamina E é a principal vitamina antioxidante lipossolúvel. Além de ter uma ação anti-inflamatória bem interessante. Os alimentos podem ter 8 compostos com atividade de vitamina E: alfa, beta, gama e delta tocoferol e alfa, beta, gama e delta tocotrienol. 💚🥑🥦🐟

👉As principais fontes alimentares de vitamina E são:
– Óleos vegetais
– Oleaginosas e sementes: baru, castanha, nozes, amêndoa, pistache, macadâmia, linhaça, semente de girassol, semente de abóbora
– Abacate
– Açaí
– Peixes gordurosos: salmão, sardinha, cavala
– Ovos

Vitamina C e E e risco de depressão

👉🏻A alimentação pode impactar de diversas na saúde mental. Já existem inúmeros estudos evidenciando que ter um bom padrão alimentar e ter ajuste de vitaminas e minerais na dieta diminui o risco de ter depressão.

👉🏻Hoje, trago para vocês os dados de uma meta-análise publicada agora em 2022 que avaliou os resultados de 25 estudos. Após análises estatísticas, foi observado que uma maior ingestão alimentar de vitamina C e de vitamina E foram associadas à um menor risco de ter depressão.

🤔Você sabe quais são as fontes alimentares de vitamina C e vitamina E?? Não?? Então acompanhe as próximas publicações que vamos falar sobre isso. 😉

📚Referência: Ding, J.; Zhang, Y. Front Nutr., 9:857823, 2022. doi: 10.3389/fnut.2022.857823 💚

Antioxidantes e SOP

O estresse oxidativo é gerado quando se tem um desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio e a capacidade antioxidante. O estresse oxidativo é conhecido por contribuir para uma variedade de doenças como a síndrome do ovário policístico (SOP). Assim, a utilização de antioxidantes pode ser eficaz na prevenção ou auxiliar no tratamento dessas doenças. Nesta revisão publicada em 2021, os autores revisão estudos clínicos que examinaram a eficiência das estratégias antioxidantes na SOP e os possíveis mecanismos subjacentes. Dos antioxidantes, os autores abordam o papel da vitamina D, vitamina E, coenzima Q10, carnitina, resveratrol, curcumina e quercetina. Os autores colocam que o uso desses antioxidantes pode reduzir o estresse oxidativo, inflamação, angiogênese e melhorar o perfil de hormônios sexuais, perfil metabólico e índices antropométricos. Dessa forma, pode melhorar a fertilidade dos pacientes com SOP. Porém, vale a pena destacar que mais estudos são necessários. Por isso, antes de sair fazendo o uso de tudo isso, procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!

Suplementos e diabetes gestacional

Essa semana estou falando sobre o diabetes gestacional. Terça-feira mostrei um estudo falando do impacto de bebidas no risco de desenvolver diabetes durante a gestação. O estudo que trago hoje é uma meta-análise que investigou o papel de vários suplementos nutricionais na capacidade de diminuir o estresse oxidativo em mulheres com diabetes gestacional. O diabetes gestacional pode piorar o estresse oxidativo nas mulheres grávidas, o que pode trazer várias consequências. Por isso, pensar em estratégias para diminuir esse estresse oxidativo é bem interessante. E essa meta-análise agora de 2021 demonstrou que vários suplementos conseguem fazer isso, que foram: vitamina D, vitamina D + cálcio, ômega-3 + vitamina E, magnésio + zinco + cálcio e probióticos. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista. Ele vai avaliar o seu caso e identificar o que você deve ou não suplementar.  Por fim, vale a pena destacar que suplementar não elimina a necessidade de fazer ajustes na alimentação. A alimentação continua tendo o papel mais importante quanto falamos de diabetes gestacional.