Todos sabemos que a vitamina D é essencial para a saúde óssea, o equilíbrio de cálcio, e mais que isso, exerce várias funções extra esqueléticas já bem descritas, como modulação da imunidade. Os alimentos ocupam somente 20% das fontes de vitamina D, o restante fica sob responsabilidade da radiação UVB, porém, é necessário lembrar que a mesma radiação que produz vitamina D, também é carcinogênica, e causa danos ao DNA. Associado a este fato, hoje em dia existem vários consensos de diferentes sociedades científicas sobre níveis plasmáticos ideais de vitamina D. Conforme os dados publicados na Nature na última sexta-feira (07/04/2017), existe um consenso entre as referências citadas na publicação, que crianças devem receber 400 UI/dia durante o primeiro ano de vida, e os idosos devem ter acesso à suplementação de vitamina D nas dosagens de 400-800 UI/ dia. Crianças e adultos que tem exposição solar limitada devem receber suplementação, mas as orientações de doses encontradas nas referências do artigo variam entre 200 – 2000 UI/dia. Além disso, concentrações plasmáticas de 25(OH)D (marcador do status de vitamina D) abaixo de 10 ng/mL devem ser evitadas em todas as idades, e entre todas as referências citadas pelo estudo existe uma grande variação de concentração ideal, que variam entre 10-40 ng/mL. Conforme visto na figura, a maior parte dos estudiosos consideram o valor adequado de 25(OH)D acima de 30 ng/mL. Por outro lado, valores acima de 100 ng/mL podem trazer toxicidade. Vale destacar que estamos falando de indivíduos saudáveis e que esse valor pode mudar de acordo com algumas patologias. Lembre-se, antes de tornar essas e outras informações um senso comum, consulte o seu nutricionista!